Hoje é o Dia Mundial sem Tabaco. No mundo inteiro, profissionais da saúde, instituições, ONGs e interessados na causa executam ações de conscientização dos malefícios de todas as formas de uso e contato com o tabaco e fornecem subsídios e orientações para o tratamento desta doença (dependência química à nicotina contida no Tabaco) denominada Tabagismo.
Dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que:
O CIGARRO MATA:
→ 428 pessoas morrem por dia no Brasil por causa do tabagismo.
→ 2,6% de todas as mortes que ocorrem no país podem ser atribuídas ao tabagismo.
→ 156.217 das mortes poderiam ser evitadas a cada ano.
O CIGARRO ROUBA:
→ -6,71 anos de vida das mulheres e -6,12 ANOS de vida dos homens, em média.
→ -2,45 ANOS de vida das mulheres ex-fumantes e -2,66 anos de vida dos homens ex-fumantes, em média.
Diante destes dados assustadores, todo indivíduo pode cooperar com as ações que poderão minimizar os efeitos danosos do tabagismo, apoiando os projetos de lei que favoreçam as políticas de controle do tabaco, como:
→ Proibição dos aditivos em produtos de tabaco;
→ Implementação das embalagens padronizadas de cigarros;
→ Implementação do ICMS para produtos de tabaco, que deverá ser direcionado às ações de controle do tabaco em cada estado.
Em 2020, a campanha global da OMS tem como objetivo conscientizar os jovens sobre táticas de manipulação da indústria. Contudo, diante do cenário de saúde atual – com a pandemia do novo coronavírus em 2020 representando uma das maiores crises globais dos últimos tempos — o INCA optou por trabalhar a nova temática Tabagismo e coronavírus (Covid-19).
Tabagismo e potencial risco para Covid-19
Fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca. O uso de produtos que envolvem compartilhamento de bocais para inalar a fumaça — como narguilé (cachimbo d´água) e dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido) — também pode facilitar a transmissão do novo coronavírus entre seus usuários e para a comunidade.
Além disso, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. Os fumantes são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para a Covid-19 e que é um agravante da doença: devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença.
Apoio: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
Fonte: INCA (Instituto Nacional do Câncer/Ministério da Saúde)
31 de maio | Dia Mundial sem Tabaco
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